O comércio popular de drogas vegetais sem garantia de qualidade implica risco sanitário. O presente estudo faz uma análise da rede de comércio popular de drogas vegetais psicoativas (DVPs) na cidade de Diadema e os riscos associados ao seu consumo.
![A rede de comércio popular de drogas vegetais psicoativas na cidade de Diadema e o seu interesse para a Saúde Pública](https://static.wixstatic.com/media/nsplsh_cc4e58bea8b24a8b9e9125c6892f80ed~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_653,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/nsplsh_cc4e58bea8b24a8b9e9125c6892f80ed~mv2.jpg)
São apresentados dados parciais de um projeto realizado em colaboração com outras áreas de investigação. Métodos da etnofarmacologia, tais como entre-vistas informais, semiestruturadas e observação participante foram utilizados para a realização do trabalho de campo, durante o qual selecionaram-se quatro comerciantes, a fim de registrar a obtenção, manipulação, acondicionamento e uso das DVPs comercializadas (nomes populares, receitas, partes utilizadas, contraindicações e doses).
Foram registradas 63 DVPs distintas, e posteriormente categorizadas de acordo com suas possíveis ações psicoativas, predominando as estimulantes (67%) e depressoras (27%). Observaram-se deficiências na manipulação e acondicionamento das drogas por parte dos comerciantes, expondo seus clientes a possíveis riscos à saúde. Os resultados obtidos nesse estudo possibilitaram observar prioridades de adequação na comercialização de drogas vegetais no comércio popular a fim de resguardar a saúde de seus usuários, bem como a necessidade de promover um diálogo entre este e o sistema formal de saúde.
Essa publicação faz parte do portfólio e da trajetória pregressa de um ou mais membros da equipe do Vox & Gov.
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